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Livia Hasegawa

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Glúten pode ser tóxico para algumas pessoas, diz nutricionista

A nutricionista Karin Honorato fala neste sábado (18) sobre o glúten, que segundo ela, é a parte de uma proteína solúvel em água que está presente em alguns cereais – trigo, centeio, cevada e aveia (por contaminação cruzada). Karin explica que o glúten tem duas frações: as gluteninas, que não são tóxicas para o organismo e as prolaminas, que podem ser tóxicas para algumas pessoas.


No indivíduo alérgico ao glúten, o organismo produz uma reação imunológica e cria anticorpos contra essas proteínas, de acordo com a nutricionista. “Isso acaba atacando o intestino delgado da pessoa e pode provocar a doença celíaca. Quem tem doença celíaca é alérgico ao glúten. O tratamento está na retirada de alimentos que contém a substância da dieta”, diz. Caso a pessoa suspeite que seja alérgica ao glúten, um médico deve ser procurado, recomenda a nutricionista.

Já quem tem intolerância ao glúten, muitas vezes não possui as enzimas necessárias para digerir a substância, segundo Karin. Com isso, ocorre um acúmulo de glúten no organismo. A intolerância pode se manifestar por meio de diferentes sintomas. “Para alguns, alterações gastrointestinais; para outros, alterações na epiderme, como vários tipos de dermatite; psoríase; doenças autoimunes, como lupos, doenças da tireóide ou até mesmo artrite e síndrome do intestino irritável”, diz.

Segundo ela, outros sintomas que podem se manifestar são flatulências, gases, cólicas, dores ou até doenças assintomáticas. A nutricionista ressalta que o diagnóstico da intolerância ao glúten também é confirmado por meio de exames.

Desde 2003, a lei exige que todo alimento embalado indique no rótulo se contém ao não contém glúten em sua composição. Pães, bolos, biscoitos e macarrão são alimentos que no geral possuem a substância. A nutricionista explica ainda, que mesmo alimentos que não possuem farinha de trigo podem conter o glúten, como alguns cereais, condimentos, café instantâneo, chocolate entre outros.

Se a pessoa não tem intolerância ou alergia ao glúten e não é portadora da doença celíaca, mas quer retirar o glúten da dieta para emagrecer, segundo Karin, isso pode ser interessante, “porque diminui a inflamação do organismo. E também faz o intestino absorver melhor os nutrientes”, explica. “O importante é que o organismo esteja em equilíbrio, e retirar o glúten pode trazer isso para algumas pessoas e para outras pode não fazer diferença”, afirma.

É possível encontrar alimentos que não possuem o glúten em sua composição, como biscoitos, pães, bolos, macarrão e massas variadas, em casas especializadas, lojas de produtos naturais e em supermercados.

Farinha básica sem glúten
Karin ensina uma mistura, conhecida com farinha básica, que substitui a farinha de trigo e não contém glúten. As pessoas podem usar a para preparar várias receitas.

- 2 e ½ xícaras de farinha de arroz integral
- 1 e ½ xícara de amido de milho ou fécula de batata
- ¾ da xícara de polvilho doce
Misture tudo.

Além da mistura chamada de farinha básica. A nutricionista sugere o uso de farinha de amaranto, de quinua, farinha de chia, araruta, trigo sarraceno, todas as féculas, amido de milho isolado e polvilho. Nenhuma dessas farinhas possui glúten e podem ser usadas sempre que precisar.

Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/11/gluten-pode-ser-toxico-para-algumas-pessoas-diz-nutricionista.html

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