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Livia Hasegawa
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
Causas de confusão mental no idoso
Recebi este email e achei legal compartilhar com vocês.
Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: -Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental? Alguns arriscam: "Tumor na cabeça". Eu digo: "Não". Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não". A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: - diabetes descontrolado; - infecção urinária; - a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa. Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte. Insisto: não é brincadeira. Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem. Conclusão: Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo. Por isso, aqui vão dois alertas. O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso! Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação. "Líquido neles e rápido para um serviço médico". Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Café pode reduzir chances de desenvolver mal de Parkinson
De acordo com uma nova pesquisa, beber café regularmente -de duas a três xícaras diárias- reduz as chances de desenvolver o mal de Parkinson em até um quarto. A informação foi publicada nesta quinta-feira no site do jornal britânico "Telegraph".
O estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Porto, em Portugal, analisou 26 pesquisas anteriores e foi publicado na revista "Journal of Alzheimer's Disease".
Agrupando os resultados, a equipe encontrou uma redução de 25% na chance de desenvolver a doença entre consumidores regulares de café. No entanto, esse número caiu para 14% quando eles estudaram somente mulheres.
Os cientistas ainda descobriram uma ligação direta entre a quantidade de café consumido e a extensão do efeito protetor conferido a ele. A queda do risco para um quarto aconteceu entre aqueles que bebiam entre duas e três xícaras por dia.
Segundo os pesquisadores, "este estudo confirma uma associação inversa entre o consumo de cafeína e o risco de Parkinson, que dificilmente pode ser explicada".
Keiran Breen, diretor de pesquisa e desenvolvimento da instituição de caridade de Parkinson no Reino Unido, declarou: "Nos últimos anos, surgiram diversos trabalhos científicos que relacionam cafeína e mal de Parkinson".
"Eu não diria que as pessoas deviam começar a beber o café agora, para que não desenvolvam Parkinson. Mas é possível que isso seja uma dica e que o café ou a cafeína poderiam ter algum tipo de propriedade de proteção", explicou Breen.
No início deste mês, uma pesquisa semelhante publicada na mesma revista sugeriu que a bebida protege contra o desenvolvimento do Alzheimer.
Segundo o diretor, a personalidade é uma das razões pela qual as pessoas se tornam consumidoras de café ou álcool, por exemplo, e o estilo de vida pode ser determinante para determinar se a pessoa vai desenvolver Alzheimer.
O estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Porto, em Portugal, analisou 26 pesquisas anteriores e foi publicado na revista "Journal of Alzheimer's Disease".
Agrupando os resultados, a equipe encontrou uma redução de 25% na chance de desenvolver a doença entre consumidores regulares de café. No entanto, esse número caiu para 14% quando eles estudaram somente mulheres.
Os cientistas ainda descobriram uma ligação direta entre a quantidade de café consumido e a extensão do efeito protetor conferido a ele. A queda do risco para um quarto aconteceu entre aqueles que bebiam entre duas e três xícaras por dia.
Segundo os pesquisadores, "este estudo confirma uma associação inversa entre o consumo de cafeína e o risco de Parkinson, que dificilmente pode ser explicada".
Keiran Breen, diretor de pesquisa e desenvolvimento da instituição de caridade de Parkinson no Reino Unido, declarou: "Nos últimos anos, surgiram diversos trabalhos científicos que relacionam cafeína e mal de Parkinson".
"Eu não diria que as pessoas deviam começar a beber o café agora, para que não desenvolvam Parkinson. Mas é possível que isso seja uma dica e que o café ou a cafeína poderiam ter algum tipo de propriedade de proteção", explicou Breen.
No início deste mês, uma pesquisa semelhante publicada na mesma revista sugeriu que a bebida protege contra o desenvolvimento do Alzheimer.
Segundo o diretor, a personalidade é uma das razões pela qual as pessoas se tornam consumidoras de café ou álcool, por exemplo, e o estilo de vida pode ser determinante para determinar se a pessoa vai desenvolver Alzheimer.
Fonte: Folha Equilíbrio
COMENTÁRIO: Atenção pois o consumo de café não deve vir acompanhado de açúcar. O café pode trazer benefícios, mas o açúcar não. Portanto experimente reduzir a quantidade de açúcar que coloca no café e aos poucos vai perceber que não precisa adoçá-lo tanto assim, até chegar a um ponto em que consegue tomar o café sem adoçar tranquilamente. Faça este teste que dá muito certo e os benefícios serão pro resto da vida.
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