Páscoa

A Páscoa é uma das datas mais favoráveis ao abuso na alimentação,já que ovos de chocolate e outras delícias estão por toda a parte. Mas épreciso tomar cuidado para não exagerar, e isso não significa se privar doprazer do chocolate. Mas é bom saber que o exagero pode causar problemas comoinsônia, alergias, obesidade, diabetes e aumento do colesterol.

Na hora de comprar seu Ovo de Páscoa, procure observar o rótulo eescolha aqueles com menor quantidade de gordura saturada e gorduratrans, já que em excesso, podem levar ao aumento do colesterol, além doaumento de peso. Uma boa opção é o chocolate meio amargo, que possui uma maiorquantidade de cacau, menos gordura e menos calorias, além de conter compostosantioxidantes, que impedem o chamado colesterol ruim (do tipo LDL) de sedepositar nos vasos sangüíneos e, conseqüentemente, bloquear as artérias.

 Segue abaixo uma tabela com a comparação dos diferentes tipos de chocolates:

Nutrientes/alimentos em 100 g	Chocolate ao leite	Chocolate ao leite dietético	Chocolate meio amargo	Chocolate branco
Energia (kcal)	540	557	475	548
Proteína (g)	7,2	6,9	4,9	8,0
Gorduras totais (g)	30,3	33,8	29,9	32,4
Gordura saturada (g)	17,5	19,2	13,1	18,8
Carboidrato (g)	59,6	56,3	62,4	56
Sódio (mg)	77	85	9	164

 É importante também ficar atento ao consumo excessivo dechocolates dietéticos, porque possuem maior quantidade de gordura que ochocolate comum. Outro alerta é maneirar em guloseimas que apenas levamchocolate, pois dão a falsa sensação de que se pode comer em maior quantidade.As calorias em excesso se transformam em gordura, que futuramente pode sedepositar nas artérias.

Assim,a regra para o consumo de chocolates tanto na Páscoa quanto no restante do ano é a boa e velha MODERAÇÃO!

BOA PÁSCOA!

Chocolate amargo pode auxiliar na redução do estresse oxidativo causado pelo exercício

Um estudo publicado na revista científica Int J Sport Nutr Exerc Metab de abril de 2011 concluiu que o consumo de 40g chocolate amargo 2x ao dia 2 semanas antes de uma prova + o consumo de 40g 2hs antes da prova, foram responsáveis por reduzir substâncias no sangue que indicam o aumento de estresse oxidativo.

O aumento do estresse oxidativo pode levar a alguns prejuízos para atletas e praticantes de atividade física como piora da imunidade, com maior chance de aparecimento de gripes e resfriados; aumento do risco de lesões e aumento do envelhecimento celular.

Fonte: allgrove et al. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Apr;21(2):113-23.