Pesquisar este blog

Sejam bem vindos!

Sejam bem vindos ao meu blog! Aqui você encontrará dicas sobre alimentação saudável, nutrição esportiva, notícias sobre saúde e ainda algumas receitas. Aproveitem! Um grande abraço!

Livia Hasegawa

Agende sua consulta!

www.nutricaoesportivaeclinica.com


Instagram: @liviahasegawa

domingo, 22 de dezembro de 2013

Qual carne consumir no Natal?

Para ajudar na sua escolha, fiz esta tabela com a quantidade de gordura e calorias das carnes mais consumidas no Natal! Aproveitem!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fim de ano: e agora? Como fica minha dieta?

Nas consultas todos tem me perguntado o que fazer agora neste período de festas com a alimentação. Bem, na minha opinião, temos que encarar as festas de fim de ano como uma época normal e saber adapta-la a nossa rotina. Considerando que estamos trabalhando com uma reeducação alimentar (RA) para a vida e que durante toda nossa vida teremos Natal, Ano Novo, festas, casamentos, etc, não podemos nos desesperar com tais situações.
Minha dica para a ceia de Natal é manter o mesmo esquema proposto para seu jantar. Por exemplo: você não come carbo no jantar, então mantenha a mesma linha. Se você consome, mantenha o mesmo padrão também.
Mas e os docinhos? Claro que podemos comer os docinhos, mas com moderação e, de preferência, faça com que esta refeição da ceia seja já a sua refeição livre da semana, assim, você não precisa nem se preocupar se saiu ou não da sua rotina (queridos pacientes, vocês entendem bem isso, né?). Lembrando sempre de consumir a porção de doces em pequenas quantidades e após a refeição que contenha fibras e proteínas, para reduzir a absorção do mesmo.
Com relação a bebidas alcoólicas, recomendo que o consumo seja também moderado e sempre alternando com um copo de água. Assim a ingestão de calorias fica menor!
No almoço de Natal procure seguir o mesmo esquema e, se puder, dê uma corridinha a tarde para aumentar o metabolismo! Rsss. E um suquinho verde é sempre bom para dar uma desintoxicada! Hehehe.
Depois do Natal, mantenha sua rotina normal porque depois ainda vem o Ano Novo! Na semana que vem coloco mais dicas!!
Ótimo Natal a todos!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Gordura na dieta - Por Drauzio Varela

Gordura na dieta
A relação entre carnes vermelhas, colesterol e doenças cardíacas não é definitiva. Os vilões podem ser os carboidratos
por Drauzio Varella — publicado 27/11/2013 06:33
Arte: Milena Branco
Saúde

"Um ataque cardíaco na próxima semana parece bem menos assustador do que a extinção eterna" Irving 

Gordura na dieta virou pecado capital. Os xiitas da alimentação saudável consideram fraqueza de caráter ir à churrascaria.

A relação entre colesterol, proporção de gordura animal nas refeições e ataques cardíacos foi estabelecida a partir de dois inquéritos epidemiológicos: Seven Cities Study e Framingham Study.

A partir dos anos 1970, os serviços de saúde norte-americanos adotaram a política de reduzir o consumo de gorduras para, no máximo, 30% das calorias diárias, e o de gordura animal (saturada) para 10%, recomendações em seguida adotadas no mundo inteiro.

Nenhum estudo mais recente, no entanto, foi capaz de demonstrar a existência da associação entre o consumo de carne vermelha e o risco de doenças cardiovasculares. Sabemos apenas que as carnes processadas podem aumentar a probabilidade de ataques cardíacos e diabetes, relação causal atribuída à presença de nitratos e de teores exagerados de sódio nesses alimentos.

A guerra à gordura animal teve consequências inesperadas. Nos últimos 30 anos, a população americana reduziu de 40% para 30% a proporção de calorias ingeridas sob a forma de gordura, justamente o período em que se alastrou pelo país a epidemia de obesidade. Como explicar?

Talvez a razão principal seja a de que a retirada da gordura deixe a comida insossa. Para compensar, as refeições ficaram mais ricas em carboidratos e a indústria acrescentou açúcar aos alimentos.

As evidências apontam os açúcares como fatores de risco para a instalação da chamada síndrome metabólica, combinação traiçoeira de hiperglicemia, hipertensão arterial, aumento de triglicérides, diminuição da fração HDL do colesterol e aumento da circunferência abdominal.

Em artigo recém-publicado no British Medical Journal, Aseem Malhotra, do Croydon University Hospital, faz o seguinte comentário: “Hoje, dois terços das pessoas admitidas em hospitais com o diagnóstico de infarto do miocárdio apresentam a síndrome metabólica.

Mas 75% desses pacientes têm níveis de colesterol total absolutamente normais. Talvez o colesterol não seja o verdadeiro problema”.

O autor prossegue: 
“Apesar da crença geral de que o colesterol elevado represente fator de risco para doença coronariana, diversos estudos populacionais independentes demonstraram que níveis baixos de colesterol total estão associados ao aumento da mortalidade geral e da mortalidade por eventos cardiovasculares, indicando que colesterol alto não é fator de risco para a população saudável”.

Trouxe esse tema para a coluna, caro leitor, para ilustrar a reviravolta na literatura sobre o colesterol. Cada vez mais pesquisadores de renome contestam a conduta de reduzir os níveis de colesterol com medicamentos. A argumentação é consistente: não está demonstrado que essa estratégia faça cair a mortalidade por doenças cardiovasculares em pessoas saudáveis de qualquer idade.