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Livia Hasegawa

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sábado, 30 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Exercício intenso provoca mais queima de calorias após treino

Dependendo para quem se faz a pergunta, a resposta a esta questão tanto pode ser um dos maiores mitos dos exercícios físicos ou uma das grandes verdades menosprezadas: existe mesmo um efeito de queima de calorias adicionais após a malhação?
É uma questão antiga saber se o metabolismo acelera ou não durante horas após o exercício físico. O tema foi estudado pela primeira vez há um século e, ao longo dos anos, estudo após estudo, a ideia tem sido testada com resultados ambíguos.
Alguns pesquisadores não encontraram efeitos após o exercício. Outros relataram efeitos tão pequenos que mal eram perceptíveis --um deles descobriu que triatletas masculinos queimavam apenas entre 12 e 30 calorias a mais após se exercitarem. Já outros constataram até 700 calorias adicionais gastas depois de uma longa e exaustiva sessão de ginástica.
A última investida vem de uma investigação recente relatada pela publicação "Medicine & Science in Sports & Exercise". A autora principal, Amy A. Knab, da Appalachian State University, afirma que seu estudo é superior aos anteriores em função de um projeto cuidadoso. E os resultados são boas novas mais ou menos.
Knab e seus colegas recrutaram dez homens, com idades entre 22 e 33 anos, que aceitaram passar dois períodos de 24 horas numa câmara metabólica, uma saleta que mede o gasto calórico de quem está dentro dela. Nem todos os homens eram atletas, mas precisavam ser capazes de pedalar uma bicicleta com vigor.
Na primeira visita à câmara, eles tinham de permanecer completamente parados, sentados numa cadeira e movendo apenas os músculos ligados à alimentação introduzida por meio de uma câmara de compressão. À tarde, eles podiam se alongar durante dois minutos por hora. Eles deveriam dormir às 22h30. Às 6h30, eram acordados e dispensados. Em média, os voluntários queimaram 2.400 calorias nesse dia totalmente sedentário.
A segunda visita à câmara acontecia dois dias depois. O processo era o mesmo, com uma exceção. Às 11h, eles pedalavam numa bicicleta ergométrica durante 45 minutos em alta intensidade.
O exercício em si queimou em média 420 calorias, segundo Knab e seus colegas. Só que o mais interessante eram as calorias gastas depois. Nas 14 horas seguintes, os homens gastaram 190 calorias adicionais, aumentando o gasto calórico em 37%. "Foi uma surpresa." A pesquisadora achava que mais calorias poderiam ser queimadas, mas ela não esperava tantas nem por tanto tempo.
Ela suspeita que um dos motivos desse efeito tão pronunciado se deve ao fato de o exercício ser muito intenso. Os homens passaram por um ciclo de 70% da VO2 max, a quantidade máxima de oxigênio que a pessoa pode inalar durante o exercício --um esforço que os faz respirar forte demais para conversar. E eles precisavam manter essa taxa por 45 minutos.
Um estudo diferente, também usando a câmara metabólica, testou os efeitos do exercício moderado e não constatou a queima adicional. Nesse caso, os voluntários se exercitaram a 50% da VO2 max, nível que ainda permite uma conversação.
Claude Bouchard, cientista do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington de Baton Rouge, Louisiana, investigou o efeito pós-exercício com métodos convencionais, usando bocal e protetor nasal ou uma espécie de capuz ventilado, para determinar o oxigênio inspirado e o dióxido de carbono exalado. A partir dessas medidas, os pesquisadores podem calcular as calorias consumidas.
Segundo Bouchard, eles descobriram que quando os exercícios são feitos da forma correta (e muitos não o são), calorias extras são queimadas horas após o esforço --mas somente quando os voluntários se exercitavam com a mesma intensidade e durante o mesmo tempo que as cobaias do estudo de Knab. Caso se exercitassem com intensidade maior ainda, queimariam ainda mais calorias.
Um livro recente que Bouchard e um colega editaram comenta dois estudos que constataram o efeito. Os pesquisadores descobriram que se os voluntários corressem a 70% da VO2 max ou pedalassem a 75% dela, eles poderia queimar entre 300 e 700 calorias adicionais depois do fim do exercício, embora 700 calorias fossem incomuns.
Não está claro por que calorias extras são queimadas depois de um período de exercício intenso, diz Bouchard. Parte do efeito pode se dever ao metabolismo energético após o exercício --o corpo começa a usar mais gordura e menos carboidratos na sequência de uma sessão forte de exercícios. Vários hormônios liberados durante o exercício permanecem elevados no sangue, acelerando o metabolismo. E as calorias adicionais podem ser consumidas quando o corpo reabastece o estoque de glicogênio, o açúcar armazenado nos músculos. Contudo, de modo geral, o efeito continua um mistério.
Seja qual for a causa, garantem os pesquisadores, as calorias adicionais queimadas após o exercício podem ajudar as pessoas a perder peso.
Infelizmente, quem pode perder maior quantidade de peso talvez sofra mais fazendo o exercício que gera a queima extra.
A diretriz usual para a saúde geral é de 30 minutos de exercício moderado na maior parte da semana, o que é possível para a maioria das pessoas e deve melhorar a saúde cardíaca, mesmo que não queime calorias a mais. Segundo Bouchard, "esse é o tipo de exercício moderado que nós recomendamos esse é o alvo".

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Receita gostosa para a Páscoa!!

Para você que ainda não sabe qual receita fazer com o seu bacalhau, segue uma muito boa!!
Ótima Páscoa a todos!
Bacalhau de forno com amêndoas
INGREDIENTES:
  • 1kg de lombo de bacalhau do porto
  • 3 cebolas médias cortadas em meia-lua
  • 5 batatas médias descascadas cortadas em cubinhos
  • 1/4 de xícara de tomates secos picados
  • 600g de mandioquinha
  • 200g de abóbora sem casca, cortada em cubos
  • 2/3 de xícara de azeitonas verdes
  • 1 colher de chá de sal marinho
  • pimenta do reino moída à gosto
  • 1 colher de chá de noz moscada
  • 1/3 de xícara de amêndoas sem casca
  • 1/3 de xícara de azeite de oliva extra virgem
PREPARO
Caso o lombo de bacalhau estiver congelado, deixe-o descongelar e faça um pré-cozimento levando-o ao fogo brando em uma panela com água por no máximo 10 minutos. Não deixe a água ferver. Desligue, retire toda a água (ou se quiser reserve-a para fazer o arroz ou as batatas) e deixe esfriar. Retire a pele, as espinhas e delicadamente vá separando a carne em lascas. Elas irão se soltar naturalmente. Coloque o bacalhau limpo em um recipiente e reserve. Caso o bacalhau seja salgado, é necessário antes fazer a dessalga.
Em um refratário grande, coloque as cebolas, as azeitonas, o tomate seco, as batatas em cubinhos e o bacalhau. Misture os ingredientes, adicione pimenta do reino e regue tudo com azeite de oliva. Leve ao forno em temperatura média por 30 minutos. Cozinhe a mandioquinha e a abóbora até ficarem bem macias. Você pode usar a mesma água do bacalhau para este cozimento. Retire toda a água e faça um purê usando um amassador de batatas manual ou utilize um processador. Adicione sal, noz moscada e um pouco de água (mais ou menos 1/2 copo) até que o purê ganhe uma consistência homogênea e firme. Triture as amêndoas rapidamente no botão pulsar do liquidificador. Retire o bacalhau do forno, distribua o purê por cima e, por último, acrescente as amêndoas picadas.Leve o bacalhau novamente ao fogo, por mais 20 minutos, ou até as amêndoas ficarem douradas. Se o seu forno tiver a opção de grill, utilize-o nesta parte do cozimento.
Rendimento: 4 a 5 porções

Fonte: www.semlactose.com

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Por que comer a cada 3 horas?

Mesmo que você nunca tenha ido a um nutricionista, já deve ter ouvido ou lido esta frase alguma vez, não é mesmo? Pois é, mas acabou de sair do forno um artigo de uma revista internacional de esportes e nutrição (Journal of the International Society of Sports Nutrition), que comprova algumas vantagens de comer em intervalos mais freqüentes durante o dia. A literatura atual comprova que:

- comer uma refeição por dia pode levar ao aumento dos níveis de colesterol. Pessoas que tem uma maior freqüência de refeições durante o dia, apresentam menores níveis de LDL-colesterol, o colesterol ruim.

- uma maior freqüência de refeições durante o dia também pode levar a redução dos níveis de insulina, o que pode reduzir a deposição de gordura por reduzir uma enzima responsável por esta função.

- alguns estudos mostram ainda que a utilização de gordura foi maior em grupos de indivíduos que tinham uma maior freqüência de refeições por dia.

- para quem treina, comer a cada 3 horas auxilia na manutenção da massa muscular.

- outra vantagem é que este tipo de hábito promove um melhor controle do apetite.

Fonte: Bounty, et al. International Society of Sports Nutrition position stand: meal frequency. Journal of the International Society of Sports Nutrition, 2011.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cuidado com suplementos de cálcio isolados

Saiu uma meta análise (um artigo que junta vários artigos sobre o mesmo assunto e faz um resumo dos resultados) muito interessante numa revista médica britânica mostrando que a suplementação isolada de cálcio (apenas cálcio), está relacionada ao aumento do risco de infartos e eventos cardiovasculares.

Este artigo mostrou que em um dos estudos realizados com 12000 participantes, a suplementação de cálcio estava associada com 30% no aumento de incidência de infarto. Estes dados estão relacionados provavelmente com o aumento da coagulação e alteração do fluxo sanguíneo.

Um outro estudo mostrou que a suplementação de cálcio por 5 anos em 1000 pessoas esteve relacionado com aumento do número de infartos e mortes.

Estudos com suplementação de 700 a 800mg de suplemento de cálcio já mostraram estes efeitos, portanto, atenção à automedicação!!

Fonte: Bolland, ET AL. Effect of calcium supplements on risk of myocardial infarction and cardiovascular events: meta-analysis. BMJ, 2010.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Maratona do Pólo Norte

Corrida mais fria do planeta teve temperatura de 32 graus negativos e recebeu 27 corajosos corredores

Um total de 27 corredores de doze países diferentes disputou, no dia 8 de abril, a Maratona do Pólo Norte. Com alcunha de “prova mais fria do planeta”, ela teve largada às 22h, já que nesta época do ano o local recebe luz do sol 24 horas por dia, e os termômetros chegaram a marcar -32ºC.
O primeiro a cruzar a linha de chegada foi o húngaro Istvan Toth, com 4h54min03s. Joh Braun, de Luxemburgo, e Dmitry Mamadaliev vieram em seguida, com 5h05min50s e 5h05min53s. Cinco mulheres correram a prova. Vitória para a austríaca Richelle Turner, com 6h03min06s, que foi seguida por sua compatriota Sharyn Fitzgerald (6h28min16s) e pela britânica Sue Bradford (7h14min24s).

Fonte: Revista O2

Parabéns!!!

Gostaria de desejar os parabéns aqui para meus pacientes que completaram a Cape Epic (Álvaro e Luiz Fernando) e os que chegaram hoje de Paris, que completaram a Maratona de Paris.
Muito orgulho!!!

domingo, 10 de abril de 2011

Dicas para a Páscoa

Estava hoje pesquisando na Internet e encontrei um site muito bacana, para os alérgicos ao leite, glúten ou soja: http://www.sosalergia.com.br/loja/index.php?cPath=128
Nele você encontra ovos de Páscoa sem leite, sem glúten e sem lactose! Vale a pena conferir!

Para aqueles que não possuem alergias, atenção para não abusar: lembre-se que os melhores ovos são os meio amargos e os ovos mais gordurosos são os brancos. E não se engane com o chocolate diet, pois ele contém uma maior quantidade de gordura do que o normal.

Uma ótima Páscoa a todos!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Doe palavras!!

O Hospital Mário Penna, de Belo Horizonte, que cuida de pacientes com câncer, lançou um projeto pra lá de sensacional. É o Doe Palavras.  Fácil, rápido e todo mundo pode doar um pouquinho, que nem dói. Basta acessar o site http://www.doepalavras.com.br/ e escrever uma mensagem. Sua frase aparece no telão para os pacientes que estão em tratamento. Enquanto fazem químio, podem ler o que escrevemos pra eles.
Façamos uma boa ação!

sábado, 2 de abril de 2011

Mundança de consultório

Estou de mudança de consultório. Agora atendimentos na Av. Ibirapuera, 2120.
Pra agendar consulta ligue: 5051-7239 ou liviahasegawa@gmail.com

Índice de adiposidade corpora; é apontado nos EUA como melhor alternativa que IMC para medir gordura

Índice de Adiposidade Corporal: Novo Método de Avaliação

Dra Maria Edna Melo, responsável científica pelo site ABESO

Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia propuseram uma nova forma de avaliar a adiposidade em adultos. Atualmente o uso do Índice de Massa Corporal (IMC) é largamente difundido para quantificar o grau de gordura corporal e o cálculo utiliza como base o peso e a altura do indivíduo, através da fórmula IMC= Peso (em quilogramas)/(Altura x Altura (em metros)). Por ser de fácil realização, o IMC é largamente utilizado há cerca de 200 anos. No entanto, este cálculo representa muito mais a corpulência que a adiposidade, uma vez que indivíduos musculosos e obesos podem apresentar o mesmo IMC.
A pesquisa publicada na Revista Obesity apresenta o índice de adiposidade corporal (IAC) como uma alternativa mais fidedigna para quantificar a gordura corporal, utilizando a medida do quadril e a altura. A medida do quadril é realizada a partir da projeção mais posterior dos glúteos em uma linha horizontal até a região anterior do quadril. Para calcular o IAC não é utilizado o peso corporal. A fórmula do IAC é: [Quadril/(altura x √altura)] – 18
A nova medida apresenta maior correlação com a gordura corporal medida por densitometria que o clássico IMC. Por isso, o IAC surge como alternativa mais fidedigna para a avaliação da adiposidade. Apesar disso, os autores salientam que é importante repetir o estudo em outras populações, como os indivíduos de origem européia. A pesquisa foi realizada com indivíduos de origem mexicana e africana.
O IAC aparece como uma medida promissora para substituir o IMC, por ser mais específica para quantificar a quantidade de gordura corporal. No entanto, o cálculo não é tão simples e a medida do quadril é um pouco mais complexa que a simples pesagem do indivíduo.
Fonte: Bergman, RN. et al. A Better Index of Body Adiposity. Obesity. March, 2011.


Fonte: ABESO